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Rede Sociais das Cidades Inteligentes

Smart Cities ( Cidades Inteligentes, CI)

 

São aquelas que conseguem usar a tecnologia para o próprio desenvolvimento, solucionando problemas de trânsito, segurança e até de controle de recursos hídricos. O conceito de Cidades Inteligentes tem como base o aproveitamento das tecnologias para ajudar a solucionar os problemas dos grandes centros urbanos.

 

O Connected Smart Cities envolve empresas, entidades e governos em um evento que tem por missão encontrar o DNA de inovação e melhorias para cidades mais inteligentes e conectadas umas com as outras, sejam elas pequenas ou megacidades. Para atingir este objetivo, unimos empresas de serviços e tecnologia de ponta, especialistas, prefeituras e pessoas engajadas com a otimização das cidades do Brasil, buscando inspiração em soluções implantadas nas mais inteligentes cidades do mundo e trazendo novas ideias.

Missão

 

Promover a discussão, a troca de informações e a difusão de ideias entre governo e empresas focando atender as necessidades do cidadão consciente, visando que as cidades brasileiras possam tornar-se mais inteligentes e conectadas.

 

Visão

 

Promover o desenvolvimento das cidades de forma que nos próximos 10 anos as cidades brasileiras possam subir um degrau ou mais na escala de desenvolvimento, se aproximando dos índices dos modelos das cidades inteligentes do mundo.

 

O EVENTO

 

A área de exposição do Connected Smart Cities fará com que você se sinta em uma cidade de verdade. Os patrocinadores do evento levarão suas soluções para uma área de exposição na qual os setores explorados pelo evento estarão interligados por uma cenografia inovadora.

 

Estarão presentes na Expo:

 

* Empresas relacionadas à mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia, saúde, segurança, educação, energia e empreendedorismo;
* Prefeituras de cidades com interesse em desenvolvimento inteligente;
* Entidades e instituições relacionadas ao setor;
* Investidores

 

Rodadas de Negócios

 

Como funciona?

 

As rodadas de negócios são forma mais eficiente pela qual empresas compradoras e vendedoras têm a oportunidade de estabelecer relações e fazer negócios. Funcionam da seguinte forma:

 

Vendedores


As empresas vendedoras apontam as organizações com as quais gostariam de se reunir e através de um sistema de agendamento, marcamos as reuniões que têm a duração de 20 minutos. Nelas os vendedores apresentam suas ofertas para suprir a demanda dos compradores, proporcionando a aproximação das duas partes.

 

Compradores


Os compradores consistem em prefeituras, empresas e entidades interessadas em adquirir novas tecnologias, produtos e serviços para melhorar a performance de suas cidades.

 

PRÊMIO

 

O Prêmio Connected Smart Cities – Soluções Para Cidades Inteligentes, busca contribuir com a visão do projeto, possibilitando a difusão de ideias entre governo, empresas e entidades. A premiação acontecerá durante o evento, e poderão concorrer pessoas jurídicas com sede no Brasil, que apresentem ideias de negócio que contribuam com a resolução de problemas das cidades, de maneira a torná-las mais inteligentes.

 

O prêmio está sendo desenvolvido em parceria com a Neurônio – Ativação de Negócios e Causas, empresa que há 15 anos se dedica à organização de prêmios, concursos e competições, além da gestão de projetos para fundações, empresas e organizações sociais nas áreas de desenvolvimento sustentável, responsabilidade social empresarial e empreendedorismo.

 

O Desafio

 

Ativar e divulgar conceitos que contribuam para que as cidades brasileiras se tornem mais inteligentes e conectadas - Sensibilizar para a importância do tema - Mobilizar os públicos de interesse: cidadãos, empresas e governo - Contribuir para o desenvolvimento de ideias de negócios que contribuam com a resolução de problemas das cidades, de maneira a torna-las inteligentes e conectadas. - estimular o empreendedorimo/novos negócios e inovação social.

 

Por que um Prêmio?

 

 Funciona como um incentivo aos públicos estratégicos - Proporciona a ativação de conceitos - Dá a oportunidade a trabalhos de novas empresas e profissionais - Estimula a inovação e a criatividade dos participantes - É uma ambiente de simulação: concorrência sem os riscos de mercado - Reconhece o que há de melhor por meio de premiação - Mapeia públicos estratégicos e novas iniciativas - Possibilita o enriquecimento da rede de contatos , parcerias e relacionamento - No longo prazo, fideliza públicos de interesse

 

Benchmark Concursos de ideias e aplicativos Ideias de aplicativos que ajudassem a transformar a cidade do Rio de Janeiro em uma Cidade Inteligente, melhorando a qualidade de vida na cidade. Posteriormente, as ideias foram utilizadas como ponto de partida para o concurso de desenvolvimento de aplicativos que melhorassem o acesso à informação e transparência do governo. Objeto de avaliação: Público alvo: Indivíduos e organizações sem fins lucrativos, residentes ou sediados no Brasil. Eixo Temático: Qualidade de vida na cidade.

 

Benchmark Concurso de inovação ambiental Ideias de negócios que resolvam problemas ambientais relacionados ao uso da água, reutilização de garrafas PET, descarte de casca de coco e desenvolvimento de plataformas de educação ambiental Objeto de avaliação: Público alvo: jovens de 18 a 34 anos de países da América e Caribe. Eixo Temático: Sustentabilidade

 

Conceito “ O CONNECTED SMART CITIES envolve empresas, entidades e governos em um evento que tem por missão encontrar o DNA de inovação e melhorias para cidades mais inteligentes e conectadas umas com as outras, sejam elas pequenas ou megacidades.”

 

Prêmio Connected Smart Cities Concurso de negócios inovadores que contribuam com a resolução de problemas das cidades, de maneira a torna-las inteligentes.

 

Público Alvo Poderão participar pessoas jurídicas com sede em todo o território nacional.

 

Categorias Os negócios poderão ser inscritos em duas categorias: Negócios Pré-Operacionais Negócios em Operação

 

Setores Temáticos

 

Os negócios deverão obrigatoriamente ser voltados a um ou mais dos setores indicados abaixo: Mobilidade: - Repensar a utilização de carros - Transporte tradicional - Transportes alternativos - Levar empresas às cidades/home office - Mobilidade humana Urbanismo: - Planejamento urbano /infraestrutura - Superestrutura - Estudo da cidade e sua vocação - Inteligência humana Meio ambiente: - Água - Poluição - Reciclagem - Saneamento - Economia circular Energia: - Redes elétricas inteligentes (smart grid) - Iluminação pública - Fontes alternativas de energia

 

Setores Temáticos Tecnologia e inovação: - Geoinformação - Tecnologias da Informação e Comunicação - TI - Internet das coisas - Fibra ótica Educação: - Centros educacionais de qualidade - Tecnologia na educação - Centros universitários - Universidade e emprego na cidade Saúde: - Melhoria de atendimento - nos hospitais - Prevenção de doenças contagiosas/informação - Construção de novos centros - hospitalares Segurança: - Softwares de segurança interativo e Segurança digital (proteção de dados) - Identificação biométrica criptografada Os negócios deverão obrigatoriamente ser voltados a um ou mais dos setores indicados abaixo:

 

Setores Temáticos Empreendedorismo: - Organizações com projetos e tecnologias para o desenvolvimento de cidades Economia, qualidade de vida e Governança: - Desenvolvimento econômico - Espaços públicos culturais, entretenimento e lazer - Responsabilidade fiscal, qualidade de gestão e transparência Os negócios deverão obrigatoriamente ser voltados a um ou mais dos setores indicados abaixo:

 

Julgamento Banca de Classificação: verificará conformidade com regulamento. Composta pela Comissão Organizadora Banca de Especialistas: Indicará os 5 finalistas de cada categoria. Composta por instituições parceiras e especialistas nas áreas do concurso. Banca de Premiação: Definirá os vencedores. Composta por instituições parceiras, especialistas nas áreas do concurso e por integrantes da Comissão Organizadora. 3 Etapas: 01 02 03

 

Cronograma Abril 2015 Maio Junho Julho Agosto Inscrições Julgamento| Banca de Classificação Julgamento| Banca de Especialistas Divulgação de Finalistas Julgamento| Banca de Premiação PREMIAÇÃO

 

Resultados Esperados - Sensibilizar e mobilizar cidadãos, empresas e governo para a importância do conceito - Reconhecer, por meio da premiação, os melhores negócios inovadores que contribuam para a importância do conceito - Mapear os novos negócios na área de atuação da premiação - Dar visibilidade aos negócios que vão ao encontro do Connected Smart Cities - Dar visibilidade às empresas que apoiam ao evento e ao premio - Possibilitar um ambiente de intercâmbio e negócios entre os empreendedores responsáveis pelos negócios vencedores e as empresas e governos interessados no assunto.

 

SETORES DO EVENTO

 

Mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia, saúde, segurança, energia, educação e empreendedorismo.

Índice de Cidades Inteligentes

 

INTELI

 

A INTELI concebeu e desenvolveu uma metodologia que constitui uma ferramenta de intelligence denominada Índice de Cidades Inteligentes com o objectivo de posicionar estrategicamente as cidades em matéria de inteligência urbana, resultando numa base de informação e conhecimento municipal de suporte à tomada de decisão das políticas públicas e dos actores económicos e sociais. Pretende, ainda, contribuir para melhorar o desempenho dos territórios, através da geração de oportunidades de cooperação urbana orientadas para a criação de produtos, serviços e soluções criativas e inovadoras.

O Índice destaca-se por partir de um modelo integrado de 'cidade inteligente', que se traduz numa cidade atractiva para talentos, visitantes e investidores pela aliança entre a inovação, a qualidade do ambiente e a inclusão social e cultural, num contexto de governação aberta e de conectividade com a economia global, visando a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

 

Metodologia

A metodologia inerente ao Índice de Cidades Inteligentes integra cinco dimensões de análise - Inovação, Sustentabilida de, Inclusão, Governação e Conectividade, quantificadas através de uma bateria superior a 100 indicadores.


Dimensões

 

GOVERNAÇÃO: Integra as políticas urbanas, assim como os processos de cooperação entre actores políticos, económicos e sociais, com destaque para as questões da participação pública. A eficiência, eficácia e transparência da provisão de serviços públicos são também factores chave da análise da inteligência urbana.

INOVAÇÃO: Abarca a competitividade das cidades em termos de criação de riqueza e geração de emprego. Foca-se não só nos sectores intensivos em I&D e tecnologia, mas também no contributo das actividades da economia criativa, verde e social para o desenvolvimento económico dos espaços urbanos.

SUSTENTABILIDADE: Inclui a eficiência na utilização dos recursos, a protecção do ambiente, assim como o equilíbrio dos ecossistemas. A gestão da água e dos resíduos, a eficiência energética e a utilização de energias renováveis, a construção sustentável, a mobilidade, as emissões de gases com efeito estufa e a biodiversidade são alguns dos factores chave do estudo.

INCLUSÃO: Integra não só as questões associadas à coesão social, mas também a diversidade cultural, a inovação e o empreendedorismo social e a inclusão digital ao nível dos serviços de saúde, segurança, educação, cultura e turismo. A utilização de tecnologias digitais ao serviço da integração social de camadas mais desfavorecidas da população é também alvo de análise.

CONECTIVIDADE: Abarca o envolvimento das cidades em redes territoriais nacionais e internacionais, assim como o nível de integração de funções e infra-estruturas urbanas. A utilização de tecnologias de informação e comunicação e de redes digitais é considerada como um factor crítico de sucesso.

 

Indicadores


Com vista à quantificação e qualificação das dimensões e sub-dimensões de análise foi considerada a seguinte tipologia de indicadores: indicadores de caracterização, indicadores de estratégia e indicadores de economia digital.

Os primeiros têm como objectivo realizar um diagnóstico do município recorrendo essencialmente a informação secundária; os segundos visam analisar as estratégias urbanas em curso e concepção, recorrendo a documentos de política e planos de acção; os últimos pretendem analisar o grau de utilização das tecnologias de informação e comunicação e redes digitais pela autarquia.

A recolha de informação é realizada através de observação directa, análise documental, estatísticas oficiais, envio de questionários e realização de entrevistas com os municípios.Para evitar distorções resultantes da utilização de diferentes unidades de medida, os indicadores são normalizados numa escala de 0 a 10. O índice de cidades, enquanto indicador compósito, resulta da média ponderada das pontuações atribuídas às cinco dimensões de análise.

 

IBM Intelligent Operations Center (US)

 

  • Cidades Mais Inteligentes

 

Cidades mais inteligentes orientam o crescimento econômico sustentável e a prosperidade para seus cidadãos. Seus líderes têm as ferramentas para analisar dados para melhores decisões, antecipar problemas e resolvê-los de forma proativa e coordenar recursos para operar efetivamente.

 

Conforme a demanda cresce e o orçamento fica apertado, as soluções também têm que ser inteligentes e orientar a cidade como um todo. Coletando e analisando os dados extensivos gerados a cada segundo de cada dia, ferramentas como o IBM Intelligent Operations Center (US) coordena e compartilha dados em uma única visualização criando a visão geral para os tomadores de decisão e respondentes que apóiam a cidade mais inteligente.

 

  • Planejamento e gerenciamento (US)

 

Insights a longo prazo com base na análise de dados abrangentes, acompanhados através de gerenciamento diário eficiente, ajudam uma cidade a permanecer vital e segura para seus cidadãos e negócios;

 

  • Segurança pública

 

Para tudo, desde ligações de trânsito a brechas na segurança, as agências de segurança pública podem reunir dados de diferentes fontes; entregá-los em tempo real para os principais interessados, tomadores de decisão de gerenciamento emergencial e primeiros respondentes. Analíticas são usadas para derivar novos insights e descobrir tendências antes de se tornarem problemas sistemáticos ou eventos criminosos;

 

  • Infraestrutura (US)

 

Serviços fundamentais - como rodovias, trânsito em massa e utilitários - tornam uma cidade desejável e habitável, mas a chave para mantê-los viáveis é preparação para mudança constante;

 

  • Energia e água

 

para ajudar os utilitários a entender a demanda quase em tempo real, gerenciar mais efetivamente o fornecimento e a demanda e colocar um controle maior do uso de energia nas mãos dos consumidores;

 

  • Humano (US)

 

Cidades mais inteligentes usam um sistema de sistemas para seu benefício ao suportar as necessidades de cada cidadão através de programas sociais, assistência médica e educação.;

 

  • Programas sociais

 

Programas sociais orientados ao cidadão permitem acesso oportuno aos programas corretos, entrega efetiva de tais programas e resultados melhorados para garantir que os cidadãos estejam obtendo os benefícios prometidos — com custo de entrega reduzido.

 

CIDADE INTELIGENTE

 

Os indicadores que determinam se uma cidade é inteligente são bastante variados, embora seja mais comum relacioná-los a áreas tecnológicas, uma cidade inteligente também leva em conta aspectos como baixas taxas de criminalidade, quilometragem de ciclovias por cada 100 mil habitantes e uma determinada faixa de área verde por habitante.

 

Os 62 indicadores integram 6 grupos: Qualidade de vida, economia, governo, meio ambiente, mobilidade e população

 

As cidades mais inteligentes do mundo

 

Os indicadores que determinam se uma cidade é inteligente são bastante variados, embora seja mais comum relacioná-los a áreas tecnológicas, uma cidade inteligente também leva em conta aspectos como baixas taxas de criminalidade, quilometragem de ciclovias por cada 100 mil habitantes e uma determinada faixa de área verde por habitante.

 

Estes são alguns dos 62 indicadores que integram a Roda de Cidades Inteligentes elaborada por Boyd Cohen, doutor em Estratégia e empreendimento da Universidade do Colorado e acadêmico de Empreendimento, Sustentabilidade e Cidades Inteligentes da Universidade de Desenvolvimento de Santiago, Chile, para determinar quais são as cidades inteligentes pioneiras, as emergentes e as que possuem os atributos para se tornarem uma delas.

 

Os 62 indicadores integram 6 grupos: Qualidade de vida, economia, governo, meio ambiente, mobilidade e população.

Cohen montou uma equipe de especialistas nessas áreas para dividir as cidades em três grandes grupos:

 

  • Cidades Inteligentes Pioneiras:  Cidades que há vários anos estão na vanguarda desse tema:

 

Barcelona, Espanha: A cidade foi eleita pela União Europeia como capital da inovação e está trabalhando para receber o título de capital mundial da mobilidade.

 

Copenhague,  Dinamarca: As políticas que a capital dinamarquesa desenvolve para ser a cidade com a maior qualidade de vida e meio ambiente, como zerar as emissões de carbono até 2025, com tetos verdes em todos os novos edifícios, fomentar as energias renováveis, e incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte limpo e eficiente desde os anos 70, a levaram ao segundo lugar das cidades inteligentes pioneiras.

 

Helsinki, Finlândia: A capital finlandesa destaca-se por ter um sistema de transporte público sob demanda e implementar sistemas de controle para medir diferentes modos de uso de edifícios, tanto residenciais como comerciais.

 

Cidade de Singapura: A transparência nos dados públicos é o elemento de destaque na cidade, visto que 98% dos dados estão disponíveis para a consulta dos cidadãos através de diversas plataformas de consulta online. Além disso, a cidade tem 2155 edifícios certificados como verdes.

 

Vancouver, Canadá: Com 97% da energia originada por fontes limpas, em sua grande maioria de fontes hídricas, a cidade se propôs a se tornar a cidade mais verde do mundo em 2020. Uma realidade que não parece distante, posto que conta com inovações em outras áreas, como ser uma das primeiras a dar incentivos aos edifícios verdes.

 

Viena, Áustria: Os programas de carpooling, as estações públicas de recarga de bicicletas elétricas e um sistema de alugueis de bicicletas disponível para os residentes e turistas são alguns entre os mais de 100 elementos que conseguiram maior pontuação na Roda de Cidades Inteligentes.

 

  • Cidades Inteligentes Emergentes: Se destacam por seu nível de inovação.

 

Brisbane, Austrália: A única cidade de Oceania presente na lista se destaca por sua qualidade de vida, por outro lado, vale a pena saber porque também pode ser considerada uma cidade inteligente. De acordo com o estudo, o fato de ter um sistema de bicicletas públicas, um programa de compartilhamento de automóveis e uma aliança entre os cidadãos e o setor privado para o desenvolvimento de projetos de inovação fazem com que também se destaque na lista de novas cidades inteligentes.

 

Los Angeles, Estados Unidos:  Embora a primeira imagem que se projeta seja a de uma cidade com altos índices de congestionamento viário, vale a pena destacar os esforços que estão sendo feitos para avançar como cidade inteligente. Entre eles está a Agenda LA 2050, onde estão participando todos os moradores e tem entre os objetivos aumentar os acesos a áreas verdes melhorar a educação e as ofertas de trabalho para os jovens, fomentar a participação cidadã e estabelecer um sistema de alimentação saudável. Vale ainda destacar que a cidade conta com 300 estações elétricas para recarga de automóveis.

 

Montreal, Canadá: Com mais de 5.000 bicicletas e 1.300 automóveis compartilhados, esta cidade aparece nos rankings de melhor qualidade de vida. As boas pontuações que obteve em outras áreas também associadas ao transporte, como o lançamento de um bilhete único para todos os transportes públicos e um centro de monitoramento em tempo real do tráfego garantem a canadense na lista de novas cidades inteligentes.

 

  • Próximas Cidades Inteligentes:Cidades que se continuarem com a linha de trabalho e melhorarem em determinados aspectos, se transformarão em metrópoles inteligentes:

 

Bogotá, Colômbia:  Uma frota de taxis elétricos, uma das mais extensas redes de ciclovia da região, Transmilenio e um sistema público de conexão wi-fi fazem com que a cidade conte com condições para se transformar em uma cidade inteligente. Título que já possui Medelín, que foi nomeada como a Cidade mais inovadora do Mundo pelo Urban Land Institute. A cidade trabalha para avançar nessa área, principalmente para enfrentar a disparidade digital entre seus habitantes, para isso, abriu laboratórios de computação em seus setores mais vulneráveis.

 

Lima, Peru: A segunda cidade latino-americana listada destaca-se por ter 80% dos serviços públicos disponíveis online e 37% dos semáforos conectados a um sistema de monitoramento em tempo real. Também merece reconhecimento uma iniciativa que busca transformar sua infraestrutura a fim de reduzir sua emissão de carbono em áreas que vão desde a geração de energia ao sistema de transporte.

 

As cidades mais inteligentes do Brasil, segundo o Ranking Connected Smart Cities

 

  • Rio de Janeiro (RJ)

 

conquistou a primeira colocação com 29,9 pontos, de um total de 63, classificando-se como a cidade brasileira mais inteligente e conectada. Além disso, a cidade faturou a primeira posição nas categorias Tecnologia e Inovação e Economia.

 

  • São Paulo

 

Com população de aproximadamente 12 milhões de habitantes, a segunda colocada no Ranking Geral foi a cidade de São Paulo (SP), com 29,36 pontos. A metrópole também liderou no segmento de Mobilidade, que considerou aspectos como transporte urbano (indicadores de transporte coletivo, idade da frota e meios de transporte público de massa), acessibilidade (rampas de acesso para cadeirantes e ciclovias) e conectividade (do município a outros, nos modelos intermunicipal rodoviário e aéreo).

 

  • Belo Horizonte

 

Reconhecida como uma cidade que possui parte de seus sistemas integrados, a capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, faturou a terceira colocação no ranking geral. Somando pontuação de 28,91, a capital mineira classificou-se como a melhor opção no segmento de Meio Ambiente.

 

OUTRAS CATEGORIAS DO RANKING

 

  • Urbanismo – Maringá (PR)

  • Saúde – Vitória (ES)

  • Energia – Pirassununga (SP)

  • Educação – Florianópolis (SC)

  • Governança – Curitiba (PR)

  • Segurança – São Caetano do Sul (SP)

  • Empreendedorismo – Brasília (DF)

 

 

Santander, a cidade inteligente

 

Um lugar onde a transparência predomina e que tudo sabe e tudo vê: assim é Santander, na Espanha, conhecida como a cidade inteligente.

 

Utilizar as tecnologias para ajudar a resolver os problemas urbanos é a base do conceito de Cidades Inteligentes. A cidade de Santander atrai especialistas em tecnologia e urbanismo do mundo inteiro devido a uma rede de 12 mil sensores ligados a computadores que poupam energia e água, além de reduzirem congestionamentos e transformar a vida dos cidadãos.

 

Os sensores ficam escondidos em cavidades no chão ou presos a luminárias, ônibus e lixeiras. Eles medem a poluição do ar, determinam se as vagas de estacionamento estão livres e se há pessoas numa área específica. Eles também informam onde estão os ônibus e se as lixeiras estão cheias ou vazias.

 

Esses dados são processados em um laboratório da Universidade da Cantábria e distribuídos em tempo real a quem precisa dessas informações. O serviço de coleta de lixo, por exemplo, sabe quais lixeiras devem ser esvaziadas. Alertas de poluição atmosférica ou sonora também são emitidos quando necessário.

 

Com base nos dados coletados, a intensidade da iluminação pública é reduzida para poupar energia em locais onde não há pessoas. E a irrigação dos jardins é ajustada em função da umidade do solo.

 

Até os turistas são beneficiados pela digitalização da cidade. Ao apontar o smartphone para a casa de concertos da prefeitura, é possível visualizar sua programação. Próximo de uma estátua ou fonte, o aplicativo apresenta informações sobre a história do monumento.

 

População engajada

 

Já os cidadãos interagem com o sistema por meio de aplicativos móveis e sites na web. APPs permitem, por exemplo, encontrar vagas de estacionamento ou saber quando vai chegar o próximo ônibus. Se alguém aciona o smartphone perto de uma loja, pode ver as ofertas dela.

 

A população também se comunica com a administração municipal. Se alguém quiser informar sobre um buraco na rua, por exemplo, basta fotografá-lo com o smartphone. A foto segue junto com a localização captada pelo GPS do aparelho. O aviso vai tanto para os responsáveis pelo conserto como para os políticos que devem fiscalizá-los. E os próprios cidadãos podem acompanhar a solução. Essa transparência reduziu o tempo para solução dos problemas de algumas semanas para alguns dias.

 

A cidade disponibiliza dados públicos, como gastos, crescimento e estatísticas. Foi criada uma página para aumentar ainda mais a interatividade entre os cidadãos e o poder público.

 

O projeto começou há três anos com um fundo de 6 milhões de euros oriundos, principalmente, da União Europeia. Com 180 mil habitantes, Santander foi escolhida como laboratório para testar tecnologias que, depois, poderão ser levadas a cidades maiores.

 

O prefeito da cidade conta que no início houve certa desconfiança. Mas a população acabou aderindo rapidamente. Contribuíram para isso os cuidados com a privacidade no projeto. Os usuários não precisam se registrar para usar os APPs e o sistema não identifica as pessoas individualmente. A participação popular na administração cresceu, já que os APPs também permitem enviar sugestões. Centenas delas já foram recebidas pela prefeitura. E a cidade passou a economizar 25% na conta de energia elétrica e 20% nos custos de coleta de lixo.

 

Outras cidades já pretendem adotar o modelo de Santander: Amsterdam, Barcelona, Birmingham, Dubai, Helsinki, San Diego, Stockholm, Nanjing, Vienna e Yokohama.

 

CONCLUSÕES:

 

O modelo de cidade inteligente é muito bom, pois não envolve apenas um setor da cidade, mas vários, além de ser um projeto em conjunto com a população. Podemos observar que algumas cidades do Brasil já estão se desenvolvendo nesse sentido, e o evento em São Paulo do Smart Cities só ajudou a abrir os olhos para essa nova realidade no Brasil.

 

 

 

REFERÊNCIAS:

 

CONNECTED SMART CITIES. Cidades do futuro no Brasil.

Disponivel em:< http://www.connectedsmartcities.com.br/index.php/o-que-e/>

Acessado em: 15/08/2015

 

ECO DESENVOLVIMENTO. As cidades mais inteligentes do Brasil, segundo o Ranking Connected Smart Cities.

Disponivel em: < http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2015/julho/as-tres-cidades-mais-inteligentes-do-brasil?tag=cidades-sustentaveis>

Acessado em: 15/08/2015

 

ECO REDE SOCIAL. Santander: a cidade mais inteligente.

Disponivel em: < http://ecoredesocial.com.br/2013/11/conheca-santander-a-cidade-inteligente/>

Acessado em: 15/08/2015

 

ECO REDE SOCIAL. Cidades inteligentes.

Disponivel em:< http://ecoredesocial.com.br/2015/04/cidades-inteligentes-e-seus-desafios/>

Acessado em: 15/08/2015

 

INTELI. Índice de Cidades Inteligentes. Disponivel em: < http://www.inteli.pt/pt/go/indice-cidades-inteligentes-2020>

Acessado em: 15/08/2015

 

IBM. Cidades mais inteligentes. Disponivel em: <http://www.ibm.com/smarterplanet/br/pt/smarter_cities/overview/>

Acessado em: 15/08/2015

 

KRAMBECK G. Conheça o ranking das cidades mais inteligentes do país.

Disponivel em:< http://www.pop.com.br/cidadania/conheca-o-ranking-das-cidades-inteligentes-do-pais/>

Acessado em: 15/08/2015

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